Em resposta à recessão que atinge o país, o governo do primeiro-ministro Kevin Rudd fez o segundo corte em menos de três meses no número de imigrantes que viriam para a Austrália entre este ano e 2010. A decisão foi tomada devido à expectativa do aumento do número de desempregados até o final do ano.
No último corte, cerca de sete mil pessoas que viriam para a Austrália sob o programa de mão-de-obra qualificada não virão mais, e somadas às 18.500 pessoas que ficaram de fora no corte anterior, em março, o total chega a mais de 25 mil pessoas, ou quase vinte por cento do total. Ainda assim, o ministro da Imigração, Chris Evans, afirmou que até 108 mil pessoas serão contempladas pelo programa.
O corte pegou os candidatos à imigração de surpresa, já que o desemprego no país ao invés de subir como o esperado, caiu de 5,7% para 5,4%, com a geração de 27 mil empregos. O resultado foi considerado uma aberração pelo governo, que evita em falar em recuperação da economia. Rudd acredita que o número de pessoas sem emprego no país deva subir para até 8% no próximo ano.
O ministro do Tesouro, Wayne Swan afirmou que a dimininuição da entrada do números de estrangeiros no país vai gerar perda da receita do governo, já que os imigrantes pagam taxas para entrar no país. Se vai gerar perda de receita e o desemprego diminuiu, não será este corte incoerente?
realmente dá pra pensar. com certeza é incoerente ou então o governo não quer admitir de público o medo que a crise atinja com mais força por aí. dora
ReplyDeleteAqui, a notícia 'plantada' da semana é o 'ingresso recorde de divisas estrangeiras no país, em abril'... Cada vez acredito menos no que vem ao público - porque jornalismo, atualmente, tá vivendo às custas de assessorias, P.R.s e muito marketing.
ReplyDeleteA crise vai melhorar... se segura por aí!
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